Tiririca é cara , a alma e o coração do Brasil. ao receber mais de hum milhão de votos virou um espelho embaçado que reflete o brasileiro excluído, analfabeto, desempregado, (?), pobre, alienado, sem instrução, sem noção. Pelo menos é esse paradigma é por esse prisma que uma elite podre e asquerosa projetaria para justificar tal fenômeno político. Ou como diria o grande poeta, compositor Cazuza, a elite fede, mas tem dinheiro pra comprar sabonete.
Mas pelo mérito da democracia ele foi eleito, como na marchinha de carnaval serão mais de trezentos palhaços no salão. Mas palhaço mesmo é o sistema eleitoral do Brasil que após aceitar o registro da candidatura de Tiririca agora tenta retirar esse direito alegando que ele não sabe fazer um Ó nem sentando na areia de uma praia. Mas indecência maior do que ser analfabeto é ser corrupto, ladrão e essa nódoa Tiririca ainda não carrega, seu mal é como a de tantos brasileiros ter tido preguiça de estudar para ao menos os aprender a ler e escrever (se for verdade. O que andam dizendo dele)
Mas o Brasil vive uma epidemia de Tirricas na política federal, estadual e municipal e se for para levar o debate pelo prisma da palhaçada então quem votou nele também é palhaço como foram palhaços os que elegeram o hipopótamo Cacareco que recebeu maior votação para a Câmara municipal de São Paulo,depois vieram os Romários da Vida, Clodovil,Cacique Juruna e tantas outras figuras folclóricas pelos rincões afora desse pais.
Mas como o presidente Lula que veio do nordeste fugindo da seca e da miséria e se tornou inquilino do Planalto Central, essa celeuma em torno de Tirrica é apenas a cortina da hipocrisia e do preconceito, então quem elegeu o palhaço cearense desprovido de QI, sem noção, sem opinião, não deveria refutar o fato de que essa avalanche de voto consolidou a identidade do Brasil/ projetada nas urnas...
Falta o humorista falar diante da Câmara igual Zagalo quando foi criticado por torcedores ”Vocês vão ter que me engolir, seus bando de abestados”. E pra encerrar deixo ao amigo leitor (a) um texto magnífico do alemão Bertold Brecht que deveria ter nascido no Brasil, onde versa sobre o verdadeiro significado do analfabeto político que não está só nas favelas e senzalas, mas também nas academias, nas faculdades, escritórios etc... Então que respeitem o direito do Tiririca e a soberania de seus votos, e quanto aos tais demiurgos das leis que vivem encastelados nas redomas de vidro da arrogância, que retornem as suas insignificâncias e aceitem a voz rouca do povo que veio das ruas em forma de um voto digitado em nome de um cidadão brasileiro chamado Francisco Everardo de Oliveira conhecido por Tiririca e que nasceu em Itapipoca no Ceará e que foi ungido democraticamente por quase dois milhões de votos.
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