Há menos de um mês a frente da delegacia da mulher, a delegada Eliete Cristina Alves já tirou férias, licença e mais uma vez a delegacia da mulher fica sem titular. Os casos envolvendo violência contra a mulher, nos últimos dois meses aumentaram consideravelmente. Somente neste período três assassinatos foram registrados sem falar nas agressões físicas e outros tipos de violência que são registrados na 19º Seccional. Mesmo com constrangimentos, as mulheres não se opõem em fazer o boletim de ocorrência contra seus agressores. Ainda assim a policia nem sempre coloca atrás das grades os amantes violentos que deixam sem dúvida uma seqüela para o resto da vida nessas mulheres, quando o cujo dever de esposa termina na porta de uma delegacia. As marcas do sentimento viram feridas abertas no peito transformando o amor em ódio. Na verdade nossas mulheres estão sendo assassinadas, violentadas, desrespeitadas, agredidas, feridas, deixando de viver livremente por conta de amantes ciumentos, canalhas que não se conformam com a separação, usando a maldita da cachaça como desculpas para seus atos violentos. Quando o final não é trágico, as marcas da beleza da mulher brasileira, ás vezes são expostas em seus corpos marcadas para o resto de suas vidas, como gado marcado pelo dono. Apesar da Lei Maria da Penha hoje ser uma ameaça para esse tipo de covardia do bicho homem contra a mulher, não diminui o índice dessa violência que já virou banalidade, principalmente em Itaituba, que não se sabe o porque a delegacia da mulher serve apenas de hospedagem para alguns funcionários, pois a freqüência de delegada titular para se dedicar aos direitos exclusivos da violência contra a mulher, não estão sendo respeitados. O vai e vem de delegadas já virou rotina, pois se tratando de direitos, as mulheres mesmo sabendo que existe a 19º Seccional, estão desprovida de uma assistência maior por Lei. Ou seria verdade que a Lei Maria da Penha, virou mesmo Lei Maria da Peia?
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