NÃO EXISTE PALAVRAS...PARA O CONSOLO
NÃO EXISTE NINGUÉM......PARA SUBSTITUÍ-LO!
Perdi meu pai ele morreu de uma maldita infecção hospitalar, uma bactéria minúscula, menor talvez milhões de vezes que a cabeça de um alfinete, mas que tem um poder de destruição inimaginável. Pior, não há remédio, não há antibiótico que cure, que estirpe tal mal de um corpo enfermo.
“Como dizia Carlos Drummond de Andrade, que morreu logo depois que sua querida filha se foi.” Não morremos de morte morrida, mas de vida vivida”. A conjugação pode estar errada, mas os poetas, como se sabe, são livres para “poetar” e o sentido é profundo. Ele abusou demais daquele coração vivendo intensamente suas emoções. “Prefiro viver intensamente por menos tempo, a viver mais e não poder fazer as coisas que mais gosto nessa vida”. Era o seu lema. Foi a vida que ele levou que o levou embora. Quem ele amou, ele amou sem medidas porque era ávido de amor. Gostava de dividir e doar. Sincero até demais, dono de um coração sem limite que o traiu no seu último momento”.
Todos nós, que estamos aqui, temos medo de uma notícia destas, a morte. Nossa alma fica pequena só de pensar e temos que viver com isso. Quanto mais passa o tempo e eles envelhecem lá do outro lado, pode ter certeza, um dia esta notícia vai chegar. É o curso natural da vida, mas quem disse que é fácil aceitar? A tristeza desta perda não se resume ao passado, é a dor da tristeza pelo futuro que não se terá. Ele não vai mais estar no aeroporto me esperando como fez tantas vezes nas minhas idas e vindas, e todas as vezes que eu tinha que voltar ele desaparecia para não ter que se despedir. Ele gostava dos encontros, mas não gostava das despedidas. Quem pode gostar?
Quanta saudade meu pai, se vivo fosses faríamos uma baita festa, porque se aproxima o dia 25 de novembro, seu aniversário, ao invés disto, temos que amargar que chorar pela sua ausência irremediavelmente no dia 22.11.2010 data de sua morte. Seis meses de saudades.
Perder alguém querido é perder-se, porque somos feitos dos outros que nos rodeiam. Pai e mãe é parte de nós. Foi-se um pedaço do peito. Foi-se uma parte de nós, da nossa família. Saudade e tristeza profundas misturadas a uma alegria tão grande de tê-lo no passado… De tê-lo tido como meu pai. Estou confuso nesta hora.
Às vezes parece que ouço sua voz carinhosa me chamar “meu filho “Altair”, “Maria” vem cá. Nunca mais vou ouvi-lo, dói demais, dói na alma. Lágrimas incontroláveis é um protesto que a situação impõe seria melhor se fosse outra.
Perder um pai ou uma mãe não tem consolo. A distancia nesta circunstancia é cruel, é quase desumano. Aquele telefonema que eu não encontrei tempo para dizer mais uma vez o quanto eu o amava. Entristeço-me pensando o quanto adiamos pequenas coisas que são realmente importantes da vida, na ilusão de que o tempo “vai dar” para fazer tudo. Não deu para dizer adeus... e está doendo muito. Dói tanto que as têmporas apertam e as lágrimas escorrem abaixo pelo rosto. Seis meses sem você meu pai e ainda não consegui recuperar a alegria de viver, peço a Deus que me dê esta oportunidade de me alegrar de novo. Peço a Deus que me mostre o caminho da recuperação emocional de todos nós pra seguirmos em frente com nossas frágeis vidas. Meu pai onde você estiver aceite os nossos parabéns pelo seu aniversário e que Deus esteja contigo. O que me incomoda é ver que algum de nós não se sente como eu. Ainda tem tempo e disposição para festas e comemorações. Pai você viveu uma vida plena acho que realizastes tudo que estava ao teu alcance, fomos felizes contigo tenho certeza. Eu sei por que você me dizia a única cidade que amou nesta vida foi Itaituba, cidade da sonda, dos garimpos tempos idos que não voltam mais. Dissestes-me também de sua tristeza quando ainda vivo da destruição talvez do maior símbolo dessa cidade, a sonda. Com certeza acharias uma forma de manter coisa tão boa pra todos.
Mamãe, Altair, Adalberto, Artêmio, Aldir, Aurimar, Ana Maria, Mena, Altamiro Filho, Aglacy, Ivanilda, Rafic. Seus netos, netas e suas bisnetas Bianca e Manuela.
Perdi meu pai ele morreu de uma maldita infecção hospitalar, uma bactéria minúscula, menor talvez milhões de vezes que a cabeça de um alfinete, mas que tem um poder de destruição inimaginável. Pior, não há remédio, não há antibiótico que cure, que estirpe tal mal de um corpo enfermo.
“Como dizia Carlos Drummond de Andrade, que morreu logo depois que sua querida filha se foi.” Não morremos de morte morrida, mas de vida vivida”. A conjugação pode estar errada, mas os poetas, como se sabe, são livres para “poetar” e o sentido é profundo. Ele abusou demais daquele coração vivendo intensamente suas emoções. “Prefiro viver intensamente por menos tempo, a viver mais e não poder fazer as coisas que mais gosto nessa vida”. Era o seu lema. Foi a vida que ele levou que o levou embora. Quem ele amou, ele amou sem medidas porque era ávido de amor. Gostava de dividir e doar. Sincero até demais, dono de um coração sem limite que o traiu no seu último momento”.
Todos nós, que estamos aqui, temos medo de uma notícia destas, a morte. Nossa alma fica pequena só de pensar e temos que viver com isso. Quanto mais passa o tempo e eles envelhecem lá do outro lado, pode ter certeza, um dia esta notícia vai chegar. É o curso natural da vida, mas quem disse que é fácil aceitar? A tristeza desta perda não se resume ao passado, é a dor da tristeza pelo futuro que não se terá. Ele não vai mais estar no aeroporto me esperando como fez tantas vezes nas minhas idas e vindas, e todas as vezes que eu tinha que voltar ele desaparecia para não ter que se despedir. Ele gostava dos encontros, mas não gostava das despedidas. Quem pode gostar?
Quanta saudade meu pai, se vivo fosses faríamos uma baita festa, porque se aproxima o dia 25 de novembro, seu aniversário, ao invés disto, temos que amargar que chorar pela sua ausência irremediavelmente no dia 22.11.2010 data de sua morte. Seis meses de saudades.
Perder alguém querido é perder-se, porque somos feitos dos outros que nos rodeiam. Pai e mãe é parte de nós. Foi-se um pedaço do peito. Foi-se uma parte de nós, da nossa família. Saudade e tristeza profundas misturadas a uma alegria tão grande de tê-lo no passado… De tê-lo tido como meu pai. Estou confuso nesta hora.
Às vezes parece que ouço sua voz carinhosa me chamar “meu filho “Altair”, “Maria” vem cá. Nunca mais vou ouvi-lo, dói demais, dói na alma. Lágrimas incontroláveis é um protesto que a situação impõe seria melhor se fosse outra.
Perder um pai ou uma mãe não tem consolo. A distancia nesta circunstancia é cruel, é quase desumano. Aquele telefonema que eu não encontrei tempo para dizer mais uma vez o quanto eu o amava. Entristeço-me pensando o quanto adiamos pequenas coisas que são realmente importantes da vida, na ilusão de que o tempo “vai dar” para fazer tudo. Não deu para dizer adeus... e está doendo muito. Dói tanto que as têmporas apertam e as lágrimas escorrem abaixo pelo rosto. Seis meses sem você meu pai e ainda não consegui recuperar a alegria de viver, peço a Deus que me dê esta oportunidade de me alegrar de novo. Peço a Deus que me mostre o caminho da recuperação emocional de todos nós pra seguirmos em frente com nossas frágeis vidas. Meu pai onde você estiver aceite os nossos parabéns pelo seu aniversário e que Deus esteja contigo. O que me incomoda é ver que algum de nós não se sente como eu. Ainda tem tempo e disposição para festas e comemorações. Pai você viveu uma vida plena acho que realizastes tudo que estava ao teu alcance, fomos felizes contigo tenho certeza. Eu sei por que você me dizia a única cidade que amou nesta vida foi Itaituba, cidade da sonda, dos garimpos tempos idos que não voltam mais. Dissestes-me também de sua tristeza quando ainda vivo da destruição talvez do maior símbolo dessa cidade, a sonda. Com certeza acharias uma forma de manter coisa tão boa pra todos.
Mamãe, Altair, Adalberto, Artêmio, Aldir, Aurimar, Ana Maria, Mena, Altamiro Filho, Aglacy, Ivanilda, Rafic. Seus netos, netas e suas bisnetas Bianca e Manuela.